Cobertura das eleições
Quem acompanhou a votação pela TV, pode notar que o entusiasmo dos jornalistas ia diminuindo a cada entrada. A apresentadora Luciana Camargo, aquela da voz grave e aveludada do Gazeta News, bem que se esforçou, mas não conseguiu disfarçar a fadiga nas expressões do rosto e na voz, que estava lenta e fraca. Ela mal conseguia esboçar um sorriso no final da notícia.
Na Globo News, o estresse tomou conta. A repórter Cristiana Lôbo, se irritou com a Mônica Waldvogel, que não a deixava falar. Sem querer vazou o áudio da Cristiana reclamando: "Meu Deus, isso não é possível. Será que ela não ouve?".
E no impresso, a lei da sobrevivência gritou alto, segundo uma amiga-fonte-segura. Num certo pelourinho, o senhor-de-engenho fez a gentileza de fornecer lanchinho pros escravinhos, mas o rango só foi liberado depois do fechamento, às 0h30! Lê-lê, lê-lê...
Numa outra senzala, a falta de bom senso partiu dos próprios explorados. A comida foi deixada numa parte isolada da redação, então, os egoístas devoraram tudo e os mais envolvidos com à apuração dos resultados ficaram de estômago vazio até às 4 horas da madrugada!